NY no inverno em dezembro é mágico. Achei uma das épocas mais agradáveis para passear pela cidade, porque afinal, Nova York combina com frio. Não pegamos neve (uma pena! a neve caiu uma semana depois que fomos embora), mas pegamos uma cidade toda decorada para o Natal, com pistas de patinação, festival de luzes e ótimos espetáculos sazonais de fim de ano na Broadway.
Foram dias mágicos e deliciosos, que compartilho aqui com vocês nesse roteio de 5 dias em NY no inverno (veja aqui mais dicas de nova iorque, bairro a bairro).
E veja aqui:
Roteiro NY no inverno: dia 1 com pistas de patinação e vitrines de Natal
Sobre as pistas: são três as mais legais ao ar livre em Nova Iorque nessa época do ano, e ficam abertas de outubro até fim de janeiro. São elas a Wolmann (Central Park), e do Rockefeller e a de Bryant Park.
Sendo assim, começamos pelo Wohlmann Rink, do Central Park. E, de todas, foi a que mais gostei , principalmente por causa do tamanho. Pagamos US$19 por pessoa para entrar + US$9 por patins/pessoa (dezembro 2024).
Não é exatamente barato, mas também não há limite de tempo. Você pode ficar horas patinando, e foi o que fizemos. Patinar no gelo no Central Park tem ainda vantagem de estar cercado pela vista mais icônica da cidade.
De lá, seguimos para o Summit One Vanderbilt. Vale dizer que o visual do entardecer lá é fora de série, então tente chegar antes do sol cair.
O Summit One Vanderbilt fica no topo de um arranha-céu de 77 andares situado perto da Grand Central Terminal, em Nova York. IO espaço é conhecido por suas experiências imersivas e interativas, incluindo espelhos, bolas flutuantes e deques de vidro que parecem flutuar acima da cidade.
De noite, finalizamos numa peregrinação pela vitrines de Natal. Vale dizer que, no inverno, escure por volta de 16h, hora em as luzes das vitrines são sendo acesas. Nunca fui de me deslumbrar com vitrines, mas as de Natal em NY tem esculturas robotizadas, milhares de luzes de led, trilhas sonoras pra dar clima, cristais. Merece a fama que tem.
As vitrines mais legais ficam pelas 5th, 7th e 3rd Avenue, e na Broadway. Abaixo, algumas clássicas que você não pode deixar de ver:
- Saks Fifth Avenue: 615 5th Av, entre 49th e 50th Street, bem em frente à Rockefeller Plaza.
- Bergdorf Goodman: 745 5th Av, entre 58th e 57th Street.
- Barneys New York, Madison: 660 Madison Av, na esquina com e 61st Street.
- Bloomingdale’s: 1000 3rd Av, entre 60th e 59th Street.
- Macys: 151 W 34th Street, entre 7th Av e Broadway.
Dia 2: Six Flags
Tiramos o segundo dia para ir ao Six Flags Adventure, em New Jersey. O parque é especializado em montanhas-russas e quedas-livres, e é imperdível, ainda mais pra quem está em NY com crianças e adolescentes.
Em qualquer estação do ano, chegar lá é fácil, porque há ônibus direto saindo do terminal de Port Authority (perto da Times Square). O trajeto leva cerca de 3h, mas vale à pena.
Acontece que o inverno é baixíssima temporada no parque (há algumas atrações fechadas, mas tem a vantagem de as filas serem mínimas), e por causa disso, a linha de ônibus fica suspensa nessa época. O jeito foi pegar um trem para Princetown, a cidade mais próxima, e depois um Uber. Saiu bem carinho (uns US$200 somando ida e volta do trem e Uber), mas conseguimos chegar.
O parque é muito legal, embora muitas atrações estivessem fechadas. Além disso, uma das montanhas-russas que estavam em funcionamento deu defeito com o carrinho lá em cima dos trilhos, o que me assustou um pouco.
Confesso que preferimos o Six Flags de Los Angeles, e o resumo da ópera aqui é o seguinte: vale ir pro Six Flags se você tiver dias sobrando em NY no inverno. Senão, deixa pra lá.
Roteiro Nova Iorque dia 3: West Village
Manhã no Chelsea, Meatpacking
O West Village é um dos pedaços mais fotogênicos de New York, e inclui em seu traçado o Chelsea, Highline, Meatpacking District, ruas residenciais charmosas com prédios baixos de tijolinhos vermelhos, feiras, bakeries, club de jazz e lojinhas descoladas.
Além de abrigar os campus da New York University, West Village é também um bairro com fortes traços de resistência cultural. A partir da década de 1950, a região explodiu culturalmente, e foi endereço de artistas como Bob Dylan, Jim Carrey, Hugh Jackman e Nicole Kidman.
Além disso, o Village foi palco dos protestos de Stonewall, marco da revolução e dos direitos da comunidade LGBTQIA+ no país. Sem falar nos filmes e séries que usam as ruas do bairro como set de cinema.
Sendo assim, tire esse dia para explorar o Chelsea, Meatpacking District e Washington Square . Se quiser um itinerário mastigadinho, faça o mesmo que nós. Fiz até esse mapinha com as ruas para facilitar a localização do trajeto :)))
- Desça no metro da 23 (Madison Square), onde fica o Flatiron Builing.
- Siga pela rua 23 rumo à 8Ave. No caminho, você vai passar pelo Hotel Chelsea (com o fachada grafitada pelo Osgêmeos).
- Depois, pega a 9Ave, e dê uma voltinha pela vizinhando (entre 20 e 22), que tem lojas bem legaizinhas. Por ali, fica a Billy’s Bakery, que tem doces deliciosos.
- Agora você pode pegar a Highline, um “parque” construído sobre uma antiga linha ferroviária suspensa no Chelsea. Tem jardins, arte pública e vistas urbanas, é um passeio icônico que combina natureza e arquitetura no coração da cidade. Vá passeando e desça quando vir a escadaria de Gasenvoort.
- Pronto, você chegou ao descolado Meatpacking. O bairro tem esse nome porque já foi o antigo lugar de matadouros, mnas hoje virou um endereço hypado cheio de restaurantes e hoteis. Aqui, aproveite para conhecer o Whitney Museum. Além do acervo de arte contemporâneo, o museu tem arquitetura desbundante, com terraços escancarados para NYC. Vale parar no café que tem no terraço e pedir algo.
- Almoce no Chelsea Market. O mercado ocupa o espaço do antigo complexo de fábricas da National Biscuit Company, e é um paraíso gastronômico com vários estandes de comida e lojas. Mas deixe a sobremesa para outro local.
Energias renovadas depois de almoçar, e vamos cobrir mais chão. A próxima parada a famosa Magnólia Bakery, na esquina da Bleecker com rua 11 Ave. É onde servem os cupcakes mais famosos de NY. E aí é descer para a Washington Square e arredores, onde ficam os campus da NYC, e ruas animadas como a MacDougal Street. Só fique atento que, em dias de frio mais rigoroso, a praça e os bares da MacDougal esvaziam.
De noite, fomos conferir a árvore do Rockefeller Center, que tinha sido inaugurada cinco dias antes. Havia uma multidão! Dizem que só é Natal em NY depois que essa árvore é iluminada, um pinheiro de quase 30 metros, com milhares de lâmpadas LED.
Aqui também fica uma outra pista de patinação bem legal: a pista do Rockfeller é icônica por conta da vista que tem para a Árvore de Natal iluminada.
Dia 4 : Upper East Side, The Met e Central Park
A gente adora explorar as cidades de bike, porém NY não é exatamente uma cidade bike friendly como Amsterdã ou Paris (embora existam bikes públicas). Mas você pode, e dever, dar uma pedalada pelo Central Park: é uma delícia, e um bom jeito de explorar o parque todo, que é enorme.
O melhor nesse caso é alugar uma bike em Nova Iorque para o dia todo, e sai mais barato do que a bike pública, que custa US$ 9 para cada 15 minutos.
Terminamos o dia na pista de patinação do Bryant Park, que não é tão grande, mas tem a Winter Village, que é um mercado de Natal em NY com mais de 6o lojas. Fora isso, há ainda uma pista para escorregar de bóia no gelo.
Dicas de NY no inverno bairro a bairro: os imperdíveis
- Brooklyn/Williamsburg: o babado rola entre a Kent e a Bedford Street, entre as ruas 6 e 11. sábado tem a Smorgasburg, feira animada de comida. Mas também recomendo almoçar no Sea, que fica na Kent Street. No Dumbo, vale ver o põr-do-sol dos gramados ou da ponte.
- Soho: Amamos! Além de compras na Broadway, vá em 3 cafés: Mariebelle, Little Cupcake Shop e Maman. E na Dean&DeLucca Bakery. E explore as ruazinhas que cortam a Broadway, Prince e Spring Street.
- Greenwich: De dia é uma graça, e de noite é uma festa! Aqui, recomendamos ir na MacDougal Street, na Magnolia Bakery, na Washington Square (de noite! Veja no destaque dos stories como é legal) e na Bleecker Street.
- Rooftop: o do Wythe Hotel (Brooklyn), Gallow Green (Chelsea) e The Strands Hotel (Midtown). Para subir, é de graça. .
Onde se hospedar em NY:
Em Greenwich Village:
The Standard, High Line New York: O The Standard é uma ótima opção em Greenwich Village. Ele fica bem na área do Meatpacking District, f a poucos passos do Whitney Museum, e de uma das escadarias da High Line.. O hotel oferece wi-fi gratuito, quartos com janelas panorâmicas, empréstimos de bicicletas 24 horas e vários bares e restaurantes no local. Eles também são pet friendly e aceitam animais!
Onde: 848 Washington Street, Greenwich Village, Nova York, NY 10014
No Soho:
SIXTY SoHo: Mais da nossa lista preferida de Hoteis em Nova York. O SoHo é conhecido por ser uma parte mais descolada de Nova York, com várias lojas, cafés, restaurantes e muito burburinho. Localizado numa das melhores ruas do Soho, o hotel SIXTY SoHo segue a mesma linha cool do bairro onde está! É um hotel boutique com rooftop, vista pra piscina e para cidade. Os hospedes tem direito a frigobar nos quartos, academia no local e um serviço de concierge 24 horas.
Onde: 60 Thompson Street, SoHo, Nova York, NY 10012
Dominick Hotel: Pense num hotel no Soho, com quartos envidraçados escancarados para a skyline de NY, e toda a sofisticação possível. Esse é o Dominicjk Hotel, localizando na Prince Street. Por experiência – já nos hospedamos nele – posso garantir que é incrível. Tem piscina, academia, bar e restaurante, e aceita crianças.
Hoteis na Times Square
Com quartos espaçosos e janelões com vista para a movimentada Nova York, o Millennium Premier New York fica na rua da Times Square e é uma excelente opção para ficar em um dos pontos mais cobiçados da cidade. O hotel tem recepção 24 horas, wi-fi gratuito, sofá em todas unidades e banheiro com amenidades.
Quem procura um hotel bem localizado, com bom espaço interno, valor moderado e facilidade de acesso aos principais pontos turísticos, pode apostar no Millennium.
Hoteis Baratos em NY
Localizado a duas quadras da Times Square, o Pod é um dos melhores e mais baratos hotéis da área. Há opção de quartos com beliche mais espremidinhos e banheiros privativos e amenidades, até quádruplos com sala e dois banheiros.
O hotel oferece wi-fi gratuito, recepção 24 horas e nas redondeza há inúmeros restaurantes e bares.
Onde comer bem e barato em Nova Iorque:
Para começar, recomendo no Serafina, um restaurante em NY que não é cara e quebra um bom galho.
Que seguro viagem internacional contratar
Agora que você já sabe onde se hospedar, está na hora de escolher um bom seguro de viagem.
Não viaje sem um seguro internacional, porque ninguém está livre de extravio de malas, problemas de saúde e cancelamento de passagens. Nós mesmos já tivemos que usar algumas vezes. Rico preciso de internação por causa da coluna, e eu por causa de uma pedra no rim.
Pra saber qual seguro se adapta melhor às suas necessidades e ao seu orçamento, a gente indica e usa o Segurospromo. Ele busca e compara os preços e coberturas de todos os planos, e assim você consegue escolher a melhor opção.
E sobre a nossa experiência, tivemos problema no atendimento na hora da emergência quando compramos o da GTA. Já com Assistcard correu tudo bem.